Capacitar o cuidador informal através da promoção da literacia em saúde digital

Introdução: Os Cuidadores Informais são um elemento essencial na continuidade de cuidados no domicílio, sendo necessário investir na sua capacitação. A Literacia em Saúde Digital é uma das estratégias a utilizar para o autocuidado e gestão da saúde, contribuindo para a Promoção da Saúde. As intervenções de enfermagem, ancoradas no Modelo de Promoção da Saúde de Nola Pender e no Modelo Conceptual Integrado de Literacia em Saúde de Sørensen, permitiram uma prática sistematizada. Objetivo: Contribuir para a Literacia em Saúde dos Cuidadores Informais, através da tecnologia digital. Metodologia: Foi utilizada a metodologia do Planeamento em Saúde. Para o diagnóstico de situação foram utilizados três instrumentos de colheita de dados: Questionário para o diagnóstico do conhecimento dos cuidadores acerca dos recursos na comunidade; inquérito de LS: HLS19 – Q12; questionário de satisfação aos Cuidadores Informais sobre a utilização da plataforma CUIDAGEST. A amostra foi não probabilística, por conveniência, constituída por dezassete cuidadores informais. O projeto decorreu numa UCC, entre setembro de 2022 e fevereiro de 2023, tendo sido cumpridas todas as etapas do Planeamento em Saúde. Resultados: Os Cuidadores Informais que participaram no projeto eram maioritariamente do sexo feminino, cônjuge, reformado, 36% idosos, e apresentaram um nível de literacia em saúde adequado. Não tinham conhecimento acerca dos recursos informativos, de apoio à pessoa com dependência e sobre apoios sociais. Referiram querer melhorar a sua literacia em saúde e mencionaram as plataformas como contributo para esse aumento. Conclusão: As necessidades dos cuidadores informais fazem da tecnologia digital, uma oportunidade, para os profissionais de saúde transmitirem informações de saúde claras, objetivas e fidedignas, contribuindo para a sua capacitação. Conhecer o nível de literacia em saúde, dos cuidadores, permite intervenções de enfermagem eficazes, contribuindo para a promoção da saúde.ntroduction: Informal Caregivers are an essential element in the continuity of care at home and it is necessary to invest in their enablement. Digital Health Literacy is one of the strategies to be used for self- care and health management, contributing to Health Promotion. The nursing interventions, anchored in Nola Pender's Health Promotion Model and in Sørensen's Integrated Conceptual Model of Health Literacy, allowed for a systematized practice. Objective: Contribute to the Health Literacy of Informal Caregivers, through digital technology. Methodology: The Health Planning methodology was used. For the diagnosis of the situation, three data collection instruments were used: Questionnaire for the diagnosis of the caregivers' knowledge about the resources in the community; LS survey: HLS19 – Q12; satisfaction questionnaire for Informal Caregivers on the use of the CUIDAGEST platform. The sample was non-probabilistic, for convenience, consisting of seventeen informal caregivers. The project took place in a UCC, between September 2022 and February 2023, with all stages of Health Planning having been completed. Results: The Informal Caregiver were mostly female with an adequate level of literacy, being the spouse retired and 36% of an elderly age. They had no knowledge of information resources, support for dependent people and social support. They referred wanting to improve their health literacy, mentioning the platforms as a contribution to this increase. Conclusion: The needs of informal caregiver make digital technology an opportunity for health professionals to transmit clear, objective, and reliable health information, contributing to their enablement. Knowing the level of health literacy to those providing care allows effective nursing interventions, contributing to health promotion

Characterisation of microbial attack on archaeological bone

As part of an EU funded project to investigate the factors influencing bone preservation in the archaeological record, more than 250 bones from 41 archaeological sites in five countries spanning four climatic regions were studied for diagenetic alteration. Sites were selected to cover a range of environmental conditions and archaeological contexts. Microscopic and physical (mercury intrusion porosimetry) analyses of these bones revealed that the majority (68%) had suffered microbial attack. Furthermore, significant differences were found between animal and human bone in both the state of preservation and the type of microbial attack present. These differences in preservation might result from differences in early taphonomy of the bones. © 2003 Elsevier Science Ltd. All rights reserved